segunda-feira, 28 de maio de 2012

Pentecostes


          O Domingo de Pentecostes fecha o ciclo do tempo pascal e nos relembra que o Espírito de Deus, prometido por Cristo Jesus (Atos 1.8), habita em nossos corações!

          Que alegria é comemorar e ler sobre esse dia. Depois da vinda do Espírito Santo não havia Império Romano ou qualquer judaizante que barrasse a pregação do Evangelho dado por Cristo. A partir desse dia, os que eram acrescentados à Igreja de Cristo sentiam algo totalmente inédito, pois se lembrarmos que durante o período do Antigo Testamento o Espírito de Deus habitava o homem parcialmente, ou seja depois de certo tempo ele se ia, vemos o privilégio e o amor que possuímos tendo o consolo do Espírito de Deus permanentemente. Talvez seja por causa da habitação parcial do Espírito durante o Velho Testamento que as pessoas demonstravam sua tristeza tão profundamente (Jó 42.6; Salmos 35.13,14; Dn 9.3), pois não possuíam o consolo do Divino Espírito Santo, o qual hoje temos acesso.

          O Pentecostes, data de fundação da Igreja de Cristo deveria fazer parte do calendário Cristão de todas as igrejas evangélicas do Brasil. Em países protestantes como a Alemanha essa data é até feriado!
Lembrando desse dia, lendo sobre esse ato de amor de Deus para conosco, recordamos como Igreja quão grande é a nossa missão e que nada nos impede de cumpri-la, pois o Espírito de Deus habita em nós.
Ele nos consola, nos capacita, nos dá força, nos adverte, nos dá discernimento e o melhor de tudo, é Ele quem convence o pecador de seu pecado e o leva a enxergar a Salvação de Cristo.

          Que possamos ser encorajados pela mensagem de Atos dos Apóstolos, capítulo 2.


          Que venhamos a ser vivificados pelo Espírito de Deus e que alimentemos o Espírito com a palavra da salvação, a Bíblia, para que nada nos faça apagar o maravilhoso Espírito de Deus que habita em nós!

Atos dos Apóstolos

2.1   Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;

2.2   de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados.

2.3   E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles.

2.4   Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem.

2.5   Ora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindos de todas as nações debaixo do céu.

2.6   Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua.

2.7   Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando?

2.8   E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna?

2.9   Somos partos, medos, elamitas e os naturais da Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia,

2.10   da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem,

2.11   tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus?

2.12   Todos, atônitos e perplexos, interpelavam uns aos outros: Que quer isto dizer?

2.13   Outros, porém, zombando, diziam: Estão embriagados!

2.14   Então, se levantou Pedro, com os onze; e, erguendo a voz, advertiu-os nestes termos: Varões judeus e todos os habitantes de Jerusalém, tomai conhecimento disto e atentai nas minhas palavras.

2.15   Estes homens não estão embriagados, como vindes pensando, sendo esta a terceira hora do dia.

2.16   Mas o que ocorre é o que foi dito por intermédio do profeta Joel:

2.17   E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos;

2.18   até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão.

2.19   Mostrarei prodígios em cima no céu e sinais embaixo na terra: sangue, fogo e vapor de fumaça.

2.20   O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e glorioso Dia do Senhor.

2.21   E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.

2.22   Varões israelitas, atendei a estas palavras: Jesus, o Nazareno, varão aprovado por Deus diante de vós com milagres, prodígios e sinais, os quais o próprio Deus realizou por intermédio dele entre vós, como vós mesmos sabeis;

2.23   sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos;

2.24   ao qual, porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela.

2.25   Porque a respeito dele diz Davi: Diante de mim via sempre o Senhor, porque está à minha direita, para que eu não seja abalado.

2.26   Por isso, se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; além disto, também a minha própria carne repousará em esperança,

2.27   porque não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.

2.28   Fizeste-me conhecer os caminhos da vida, encher-me-ás de alegria na tua presença.

2.29   Irmãos, seja-me permitido dizer-vos claramente a respeito do patriarca Davi que ele morreu e foi sepultado, e o seu túmulo permanece entre nós até hoje.

2.30   Sendo, pois, profeta e sabendo que Deus lhe havia jurado que um dos seus descendentes se assentaria no seu trono,

2.31   prevendo isto, referiu-se à ressurreição de Cristo, que nem foi deixado na morte, nem o seu corpo experimentou corrupção.

2.32   A este Jesus Deus ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas.

2.33   Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis.

2.34   Porque Davi não subiu aos céus, mas ele mesmo declara: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita,

2.35   até que eu ponha os teus inimigos por estrado dos teus pés.

2.36   Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.

2.37   Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos?

2.38   Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.

2.39   Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar.

2.40   Com muitas outras palavras deu testemunho e exortava-os, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.

2.41   Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas.

2.42   E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.

2.43   Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos.

2.44   Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum.

2.45   Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade.

2.46   Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração,

2.47   louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.


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