quarta-feira, 13 de junho de 2012

12 de Junho - Dia dos Namorados


          O Dia dos namorados não faz parte do calendário cristão e nem das datas comemoradas pela IPB.    Também não é um assunto abordado pela Bíblia, porém é uma data celebrada por nossa sociedade da qual fazemos parte. Sendo assim, aproveitamos a oportunidade para tratar desse tema tão presente em nossas vidas, especialmente dos jovens. 


          O namoro como já falado acima, não é um tema do qual a Bíblia trata, porém a Bíblia fala de amor (1° Co 13.1-13) e de tempo (Ec 3.1-8), dois aspectos que definem bem o namoro. 



          O namoro para o cristão deve ser um tempo de convivência afetiva que tem como objetivo preparar para o casamento, é tempo de um conhecimento mais aprofundado da pessoa com quem se deseja passar o resto da vida. É um tempo de oração e comunhão a três, os namorados e Deus, porque um relacionamento sem Deus não pode ser chamado de namoro Cristão.


          Muitos casais de namorados ao começar a namorar esquecem de passar um tempo com os amigos, acabam se isolando, mas essa não é uma atitude correta, pois há tempo para tudo debaixo da terra, para namorar, para ter comunhão com os amigos, com a família, etc. O namoro cristão atrai e não retrai.


          O namoro também deve ser um relacionamento de amor, de desenvolvimento do amor. É importante ressaltar que amor não tem nada a ver com relacionamento sexual, pois como sabemos, isso se chama fornicação (At 15.29 - *ARC) e não é aceito num namoro cristão. Esse tipo de relacionamento é destinado exclusivamente a instituição do casamento, quando os dois tornam-se uma só carne. Quando isso acontece antes, a pessoa acaba tornando-se uma só carne com uma pessoa que pode não ser aquela que realmente passará seus dias, ou ainda tornar-se várias vezes uma só carne, o que não faz parte dos planos de Deus. O amor do namoro cristão é muito diferente disso, é algo que é completo em Deus, que compreende, que está livre de ciúmes que tudo supera e espera. 


          Também não é aconselhável que cristãos fiquem "apaixonados" (2Tm 2.22), pois a paixão é fogo abrasador, cientificamente tem prazo de validade e depois que queima e consome, se paga e vira cinza. Relacionamentos iniciados com uma paixão podem não ter um fim tão belo como se pode imaginar. Por mais que seja força do hábito usar a palavra paixão, que o verdadeiro sentimento de nossos corações seja o amor. A diferença entre amor e paixão é que o amor é uma decisão, as pessoas decidem amar, já a paixão é avassaladora, é como uma flecha, porém acaba e vira cinza. 


          Sabemos que Deus tem o melhor para nós, e como cristãos devemos esperar, orando, que a nossa vez chegue, e se já chegou devemos desenvolver de uma forma saudável e bíblica esse relacionamento tão bom que nos permite conhecer aqueles que irão dividir seus dias conosco.
Como vi numa imagem um dia desses no Facebook, o namoro cristão é: 

N+AMOR+ORAR




 *Almeida Revista e Corrigida - Sociedade Bíblica do Brasil.  

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