sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A diferença entre Religião e Religiosidade


No domingo dia vinte e três de Setembro de 2012 a irmã Marília Henrique de Oliveira Terrão nos trouxe a mensagem.

A diferença entre Religiosidade e a verdadeira Religião.
No tempo de Jesus o caráter da religiosidade estava distorcido, tanto que foi  um motivo baseado nela que levou Jesus à cruz.

João 8. 1-11

“A mulher adúltera”

8.1   Jesus, entretanto, foi para o monte das Oliveiras.


8.2   De madrugada, voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava.


8.3   Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos,


8.4   disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério.


8.5   E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes?


8.6   Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo.


8.7   Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.


8.8   E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão.


8.9   Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava.


8.10   Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?


8.11   Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.



A preocupação dos escribas e Fariseus (líderes religiosos da época), não era a vida espiritual dos dois adúlteros, não era ensinar ou simplesmente fazer cumprir a lei de Moisés.

1.Os Fariseus com toda a artimanha, astúcia e crueldade causaram uma cena que servia de pano de fundo para uma armadilha. Pois o padrão era a Lei de Moisés, ou seja, se Jesus inocentasse a Mulher, iria contra as leis de Deus dadas através de Moisés.
     
      2. e Jesus sentenciasse a mulher a Morte, entraria em contradição a suas pregações sobre vida.
Lucas 1. 5 e 6  e Lucas 3. 2

1.5   Nos dias de Herodes, rei da Judéia, houve um sacerdote chamado Zacarias, do turno de Abias. Sua mulher era das filhas de Arão e se chamava Isabel.


1.6   Ambos eram justos diante de Deus, vivendo irrepreensivelmente em todos os preceitos e mandamentos do Senhor.
3.2   sendo sumos sacerdotes Anás e Caifás, veio a palavra de Deus a João, filho de Zacarias, no deserto.


3.3   Ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados,

João Batista tinha o direito legítimo de ser sumo sacerdote, pois era da linhagem. A prova de que a religiosidade se estabelecia por conchavo e articulações (formações de verdadeiras quadrilhas para manipulação do povo). Anás e Caifás compram o direito de serem SUMOS sacerdotes, cargo que era ocupado por apenas um homem, mas Anás e Caifás que eram sogro e genro (nepotismo). Mas mesmo assim, quando a palavra de Deus vem a alguém, vem para João Batista.

O texto ainda revela a injustiça e opressão contra a Mulher. Onde estava o homem que também foi pego em adultério? A mulher foi pega, pois era o elemento mais fraco e sem direitos da cultura judaica. 
Nunca foi da vontade de Deus que a religiosidade oprimisse o fraco, o pobre.

Em oposição a essa religiosidade maldosa, pecaminosa, injusta, manipuladora, Deus revela Jesus, a religião verdadeira que religa a humanidade a Deus.
Jesus trabalha com a individualidade do pecado daqueles homens. “Aquele que não tiver pecado...” depois disso, eles olham para dentro de si e fazem um inventário de sua vida moral e espiritual.

A verdadeira religião trabalha a consciência de cada indivíduo. E uma consciência norteada, guiada por Cristo, levando-nos a compreender a situação: Somos nós partes do corpo de Cristo.
Quando Jesus trabalha em nossa consciência percebemos nitidamente o reflexo: Soltamos as pedras. Pois Jesus ensina-nos a dar a mão a quem está caído, e não apedrejar.

A verdadeira Religião não condena, não mata. Pois o salário do pecado é a morte e Jesus foi enviado ao mundo para salvar. Pois todos estavam condenados, mortos em seus delitos e pecados. A verdadeira religião dá vida, salvação.

Hebreus 12. 1- 3

12.1   Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta,


12.2   olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus.


12.3   Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma.

Jesus coloca aquela mulher em movimento diferente. O pecado nos faz andar em círculos, viciosos que nos prendem numa rotina que gera a morte. Jesus diz: Vá e não peques mais. Andando agora em linha reta, correndo a carreira que nos está proposta, lutando contra o pecado que tenazmente nos assedia.

Devemos entender que Denominação não é Religião. Religião é Jesus Cristo e a denominação deve procurar servi-lo integralmente e de forma perseverante. A denominação é a comunidade de fé onde nós desenvolvemos a nossa Religião. Que o Senhor nos dê essa consciência e nos livre da cegueira que a religiosidade pode causar.

Resumo feito por Magnilson Reis Marcos

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