terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Um Natal Consciente - A Data




          A data estabelecida para a comemoração do Natal, como já é conhecido da maioria, não é a verdadeira data do nascimento de Cristo, pois as narrações da Bíblia não indicam a data em que Jesus nasceu, porém da pistas como o anúncio do anjo à Maria, que ocorreu no sexto mês, o clima da época e o fato de os pastores estarem no campo, porém estas pistas não nos levam ao dia 25 de Dezembro. Também não há ordenanças, nem indicação alguma da comemoração do nascimento de Jesus pelos Apóstolos e o primeiros cristãos. Mas então é errado comemorar o Natal?

          Por causa de suas origens no paganismo, alguns cristãos chegam a rejeitar o Natal, como aconteceu na Inglaterra durante o século 17 e em algumas colônias britânicas da América.

          Vinte e cinco de Dezembro era a data em que os povos pré-cristãos comemoravam o nascimento do deus sol, ou seja a chegada do solstício de inverno. Também era a data de nascimento de um deus persa chamado Mitra e ainda a Saturnália, uma festa romana em homenagem ao deus romano Saturno.

          O Natal tem sua origem marcada de "boas intenções católicas" em cristianizar os povos pagãos. A Igreja Católica "cristianizou" várias práticas pagas, como por exemplo a árvore, que já foi citada no blog. Talvez a igreja, por ser "Católica" ou seja, universal, tentou englobar todos que faziam parte do Império Romano, utilizando para isso todos os meios que podia, inclusive minorar seus costumes festivos e práticas, porém, esta não é, e nunca será a forma correta de alcançar pessoas, pois se assim fosse os judeus teriam convertido todos os povos com quem se deram em casamento. Porém, como disse o Apóstolo Paulo no primeiro capítulo de sua carta aos Filipenses: 

1.15   Alguns, efetivamente, proclamam a Cristo por inveja e porfia; outros, porém, o fazem de boa vontade;


1.16   estes, por amor, sabendo que estou incumbido da defesa do evangelho;



1.17   aqueles, contudo, pregam a Cristo, por discórdia, insinceramente, julgando suscitar tribulação às minhas cadeias.



1.18   Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei.



          O uso do texto não pretende afirmar que devemos pregar o evangelho de qualquer forma, mas nos atentar quanto ao fato do nome de Cristo sendo pregado, cabendo a nós que conhecemos a verdade ajudar aqueles que tiveram a semente plantada nestes meios em que a palavra não é bem explicada e estudada. 
Não sabemos qual era a real intenção daqueles que tiveram a iniciativa de cristianizar o dia 25 para a comemoração do nascimento do Salvador da humanidade. É fácil dizer que era apenas um pretexto para a dominação, sabemos que a forma não foi correta, mas não nos cabe julgá-los, pois o Senhor julgará a todos no dia do Juízo.

          O fato é que a data está estabelecida e que é uma grande oportunidade para pregar o verdadeiro Cristo, pois nesta época, nós conhecedores da verdade, temos tudo ao nosso favor para pregar a salvação que Jesus veio  trazer ao mundo.
Não podemos viver esta época do ano como fazem aqueles que não conhecem Jesus e a sua maravilhosa Graça, mas devemos proclamá-lo como único Salvador, o meio pelo qual podemos nos chegar a Deus perdoados e restaurados. Amém!

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